O senador José Agripino Maia, presidente estadual do DEM e líder da oposição no Senado, está sendo acusado de receber propina no chamado caso Brasil Telecom. Uma matéria publicada na revista IstoÉ desta semana relata como funcionaria o esquema com base em informações de Luciane Araújo, que se apresenta como ex-tradutora do espião Marco Bernardini, italiano supostamente implicado no esquema.Segundo informações da revista, políticos, como a senadora Ideli Salvati (PT-SC), o falecido senador Antônio Carlos Magalhães, policiais federais e outras autoridades teriam recebido vultosas quantias em forma de propina. A IstoÉ relata ainda que Luciane Araújo intermediava as conversas secretas de Bernardini com os brasileiros que supostamente recebiam propina, traduzindo para o italiano as respostas dadas pelos brasileiros, e vice-versa.
O senador José Agripino Maia se mostrou indignado com a matéria e encaminhou carta ao diretor editorial da revista IstoÉ, Carlos José Marques, a qual solicita a publicação na íntegra. Ao Diário de Natal, o senador democrata disse ter recebido a matéria/denúncia como um "completo absurdo". "Causa indignação, nunca ouvi falar naquelas pessoas. A matéria não inspira nenhuma credibilidade, ao colocar um líder de oposição como passível de receber propina por estar exercendo influência num governo no qual eu faço oposição, argumentou José Agripino.
Na carta endereçada a IstoÉ, o senador diz que não conhece nenhum dos personagens citados na matéria, nem nunca manteve qualquer contato com eles, seja pessoal ou por telefone. O senador diz esperar a publicação de novos depoimentos sobre o caso, para poder avaliar o ingresso na Justiça.
Fonte: O Diário de Natal
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